terça-feira, 7 de outubro de 2008

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Frustração
Palavra que expressa exatamente o momento.
Sensação de estar fora do seu próprio corpo como um autista observando-o ser levado pra lá e pra cá como um autômato.
Falta de domínio sobre a própria vida, sobre o que se passa dentro e fora de si.
Falta de controle sobre os próprios sentimentos que se embaralham em intensa profusão.
Falta de vontade de olhar pra frente e se erguer.
Necessidade de se recolher num canto sozinha.
Solidão necessária, obrigada, solidão companheira...
Um quê sem pra quê na vida.
Ausênsia de razões, coleções de motivos.
Começo que não chega, caminho que não termina, via de mão dupla onde não se vai nem se vem.
Mais um ciclo nesse círculo vicioso que gira, roda, dá voltas e estaciona no mesmo lugar a cada ano, todos os anos...


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Inferno Astral


"O período conhecido popularmente como 'Inferno Astral' é o mês que antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar. "

Isso mesmo!!
Estou em pleno Inferno Astral. Não que eu acredite nisso, mas pelo andar da carruagem (que está à beira de um precipício) a única explicação plausível é essa.
Tudo desanda, nada dá certo!!!

Sexta feira perdi um seminário porque um professor cretino não me esperou por 10 minutinhos, meu pai briga feio com minha mãe e eu por um motivo irrisório!!!!

Aparentemente sábado foi o cume da coisa. Logo pela manhã fiquei "meio" desempregada (de um dos meus trabalhos, o melhor deles diga-se de passagem!). À tarde fui pra Salvador, mesmo sem querer, pra o casamento de uma prima. Não devia ter ido porque além de quase não terem me esperado pra ir à igreja, me esqueceram na porta dela depois do casamento.
Fiquei por 2 horas num lugar quase deserto,morrendo de medo esperando uma alma caridosa vir me pegar.

Domingo o carro que a gente vinha de salvador quase foi fechado por um outro na estrada e bem do meu lado!!!!!!!!

Segunda eu fiquei até com medo de sair de casa e tomar uma pedrada ou um murro de alguém.

Hoje, terça, vim pra faculdade só gastar dinheiro à toa porque além do nosso ônibus não ter vindo, não teve aula.

Que mais falta acontecer????
Tô até com medo já...

Estou apadrinhada pelo Tio Murphy!!!!
Alguém me acuda, por favor!!!
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sábado, 4 de outubro de 2008

Coisas




Queria dizer tantas coisas

Certas coisas

Coisas certas

Tantas certas

Outras erradas

Mas não acerto nas tantas

Nem nas poucas

Só nas coisas caladas

Veladas

Choradas

Mau ditas

Não ditas

Malditas!!!

Que coisa!!

Tanta coisa a ser dita

Tanta coisa a dizer

A fazer

Tanta coisa a viver

Mas fica assim

O não dito pelo dito

O choro pelo riso

O erro pelo acerto

O gostar por teimosia

O buscar da fantasia

E ao surgir do novo dia

Sempre presente

A velha e dorida nostalgia

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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ciúmes


O ciúmes é uma coisa horrível! Uma faca de dois gumes que fere tanto quem sente como de quem se sente.
Fere quem sente porque se vê afrontado, aviltado. Vê suas "posses" em evidência, seu mundinho ameaçado...
Fere de quem se sente pq não deixa de ser uma desconfiança, e desconfiança magoa. Quando se desconfia, pensa-se e diz-se coisas que machucam, que destroem laços, que matam sentimentos.
Ciúmes só é bom quando é de cuidado, de atenção. Pra pessoa saber que a outra te acompanha, tem cuidado com vc, está atento aos outros que estão ao redor. Que realmente se importa.
Quem dera fosse tão doce e simples esse sentimento!!!! Mas ele vem seguido de possessividade, daquele sentimento de que é meu, só meu e se eu pudesse colocaria numa redoma...
A possessividade é tão fácil e boa de sentir, é bom "pertencer" a alguem e ter alguem que te "pertence", mas ela é destrutiva também. Ela envenena o ciúmes que era pra ser de cuidado e o faz ver ameaça em todo lugar. É sem limites, sem piedade...


"Ciúme é o medo de perder aquilo que não temos certeza de possuir"
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Coração


O coração engana muito a gente. Já dizia o velho ditado que ele é terra que ninguém passeia. Concordo! Ninguém passeia, nem nós mesmos...
Quando menos se espera ele prega uma peça trazendo sensações que você não queria sentir, sentimentos que não queria ter. A velha e boa razão sempre nos dá o sinal de alerta, mas o bobo coração sempre, ou na maioria das vezes já nem liga e se entrega.
Perigoso isso! Mais ainda quando não se conhece o terreno que está pisando. Pode ser areia movediça ou um solo fértil e bom, mas assim mesmo lá vai ele se arriscando nessa aventura.
Oxalá que seja firme esse solo, que aguente as secas e enchente, que resista aos ataques dos predadores e parasitas e que no final seja produtivo e esteja apto para dar frutos bons e não ervas daninhas.
Seria demais desejar tudo isso? Talvez sim, mas essa curiosidade pelo desconhecido é bem mais forte, ainda que seja uma loucura. loucura muito gostosa de ser vivida, diga-se de passagem.

Bom... fica aqui uma frase bem clichê...
"...que seja eterno enquanto dure."

"Ps: Espero que dure muito!!!
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domingo, 14 de setembro de 2008

O Muro e Eu - Eu o Muro


Consultando um dicionário descobri que vontade é uma faculdade do querer, e embora o dicionário diga que vontade é sinônimo de desejo, me vejo em um paradoxo entre vontade e desejo. Para mim, neste momento, são diferentes. Vontade é querer, é escolha, é decisão. Desejo é mais intenso, mas não mais profundo. Desejo é aspiração, ambição, vontade de possuir, e como já defini neste termo, desejo é possessivo, animal...

Andei analisando outro termo: consciência. Consciência é a percepção do que se passa em nós e à nossa volta, é a capacidade de julgar a moralidade de nossas próprias ações. Acabei (ou acabo) de viver um terrível paradoxo. Vontade X desejo, vontade X consciência, desejo X consciência. Como já citei, neste momento vontade e desejo estão bem distantes para mim. Argumentando isso melhor posso dizer que vontade são os fundamentos, algo sólido. São ideais plantados e bem regados que viraram grandes árvores. Já o desejo, como algo animal, vem tentando devorar algumas raízes destas árvores que, infelizmente, ficaram pra fora. Desejo é possessivo, e devagar consegue se apossar dos fundamentos que, embora sólidos, recebem grande impacto.

Usando uma metáfora podemos trazer ao exemplo um muro. Se uma pessoa constrói um muro bem alicerçado, com um bom concreto, esse muro dificilmente será derrubado. Aí o dono do muro ao terminá-lo passa duas ou três demãos de tinta e então está pronto para cumprir seu papel de muro.

Mas existe uma forma de atingir esse muro mesmo sem derrubá-lo. Podem vir pichadores, pintores e sujar esse muro. Podem colar cartazes, bater pregos, e mesmo de pé esse muro já não é mais o mesmo. O muro, a vontade, os fundamentos continuam lá, mas os desejos, os cartazes, a tinta, vieram para atingir o muro.

Mas onde entra a consciência na história? Aí é que está. Podemos dizer que a consciência é a dona do muro? Acho que sim. Se consciência é a percepção do que acontece em nós e à nossa volta, então ela se encaixa. O dono do muro queria que ele fosse lindo, mas ele mesmo bateu um prego pra pôr um varal de roupas; não queria que ele ficasse sujo, mas não pôde impedir que forças externas pintassem o muro.

Eis o dilema: Seria a consciência a capacidade de julgar nossas próprias ações? Acho que sim. Mas até que ponto essa capacidade de julgamento está ativada? Até que venha o pesar de ver alguém pixando nosso muro? Ou antes, quando percebemos que nós mesmos colocamos um prego lá?

Só posso dizer que o alicerce continua o mesmo, mas o muro, esse mudou. E muito.


08/04/2007
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sábado, 13 de setembro de 2008

Eu

Eu sou assim
Uma luta constante
Entre o bem e o mal
Entre o dever e o prazer
Sou maluca
Neurótica
Penso muito
Por isso pouco faço
Sou tímida
E extrovertida
Dá pra entender?
Gosto de abraço
Gosto de beijo
Gosto de conversar
E de ficar calada
Quando os outros falam
E falo muito
Quando estou sozinha
Minha mente é uma viagem
Que eu adoro fazer
Pra fugir da realidade
Das trapaças da vida
Que eu odeio
Odeio que mexam nas minhas coisas
Odeio não ter o que quero
Embora tenha tudo o que preciso
Odeio precisar das pessoas
Porque elas sempre nos magoam
Odeio não saber o que dizer
E não ter resposta pra tudo
Odeio ter que ir pra casa
Porque eu não posso ficar na rua
Odeio dar satisfação
Odeio mais quando não me pedem
Odeio
Odeio
Odeio
Odeio amar
Porque amar dói
Mas eu amo
Porque meu coração é bobo
Idiota
Menino
Tenho mais fases do que a lua
Fases de ficar em casa
E de andar na rua
Sozinha
Sozinha se nasce
Sozinha se vive
Sozinha se morre
Sozinha
Pode resumir-se em Só
Palavra pequena
Que faz um estrago grande.

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Vícios


Chega mais perto, mais perto um pouco...
Sei que não deveria fazer isso, mas... Preciso disso agora...
É como um viciado que está tentando se livrar das drogas. Passa um tempo sem ela, mas chega uma hora que precisa consumir pra aplacar as ansiedades do seu corpo...
Preciso de vc agora, ''Minha Droga'', pra acalmar meu coração ansioso. Sei que assim como qualquer tóxico, isso vai me causar grande prazer e felicidade, mas depois virão efeitos colaterais muito sérios...
Mesmo assim preciso...
Me deixa ficar um pouco perto...
Prometo não dizer tantas coisas e prometo ir embora depois. Só preciso ficar um pouco aqui, mesmo calada, mesmo sabendo que seu corpo e sua cabeça não estão aqui, deixa eu pensar por um momento que seu coração está...
Assim como antes...
Isso não vai me devolver minha paz, ao contrário, vai me atormentar mais. Mesmo assim preciso...
Não se preocupe, não ficarei muito tempo... como cheguei do nada, assim vou embora.
Só necessito absorver um pouco da sua presença pra alimentar meus próximos dias sem vc...

"NEQTA?"
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

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À propósito... Eu ando por aí...
Meio perdida, meio perdida,
Perdida e meia...
Ao meio,
Metade perdida...
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Partes


De repente todas as possibilidades te abafam
Aqueles caminhos que estavam já traçados se apertam num nó sufocante.

Pra onde ir? O que fazer?

Cresce nesse ínterim uma ansiedade desgastante que comprime o peito e revira o estômago
Quem dera pudéssemos nos dividir em duas, três, quatro partes de nós mesmos...
Em quantas fosse preciso...

Uma parte de mim hoje ficaria quieta, divagando numa propensa e velada depressão
Repleta de desejos íntimos. Ocultos mas nem tanto, pois são tão á flor da pele que transbordam pelos olhos, lábios e mãos...

Um segundo EU estaria longe, em qualquer canto agitado e barulhento. Em qualquer lugar em que aqueles desejos não tão ocultos pudessem ser mascarados por uma risada falsa talvez, ou um beijo dissimulado, quem sabe...

Na realidade onde todo meu ser queria estar era apenas em um lugar: Combinando todos os desejos que não estariam nessa hora nada encobertos, com os beijos indubitavelmente verdadeiros e deixando escapar, conseqüentemente, dos lábios uma risada autêntica de felicidade!!
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domingo, 31 de agosto de 2008

Dúvidas

Há alguns dias atras escrevi sobre uma "construção" que eu planejava. Na minha linda e louca cabecinha ruiva estava tudo certinho, todas as coisas a favor, terreno pronto, projeto bem elaborado.
Não sei o que acontece, mas há poucos dias eu venho me questionado se eu quero mesmo construir isso. Que eu quero muito ficar ali isso é fato!! Quero mais que tudo na vida. Quero com tanta intensidade que consigo até vislumbrar um futuro feliz.
Então o que me impede?

O que acontece é que eu tô com medo da obra. Sei que vai rolar um sofrimento a cada problema, vai rolar muita ansiedade a cada atraso. Vou ficar impaciente, ter vontade de desistir...

Confesso que to pensando muito isso, já pensei em não construir nada, comprar tudo pronto, mas fico imaginando que não será aquele meu projeto tão almejado. Não serão meus alicerces, meus detalhes, e embora haja possibilidade de reforma ainda reluto nessa questão.
Ahh, o que faço???

Às vezes bate uma tristeza por estar "desabrigada", dá vontade de ficar em qualquer lugar...Na verdade o que eu quero mesmo é meu canto e aquele canto em especial.

Confusa...
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terça-feira, 26 de agosto de 2008

A[casos]

Nem ia ficar lá hoje...
Tava tendo seminário e eu não queria mesmo ficar pra noite. Liguei pra minha prima e ela nada de atender. Quando já tava indo embora ela liga e me diz pra ficar e anda por cima dormir lá.

- Isso não vai prestar!! Eu não trouxe nada, não vim preparada pra dormir.
- Fica menina, vai ser bom! Vc dorme lá com a gente, eu arrumo um lugar pra vc!
- Então passa na minha casa e traz ao menos alguma roupa pra mim.
- Certo. Até mais tarde!

E lá vou eu esperar...
Confesso que não tava muito animada não, mas quando chegamos na casa fui tão bem recebida que comecei a me animar.
Do seminário da noite não prestei atenção nenhuma. Uma chatisse só! Um sono... Tava quase arrependida por ter ficado. Minha salvação foram umas companhias que arrumei pra perturbar um pouco.
Terminado o seminário, fiquei um tempãããão esperando a lista de presença (claro que se eu ja tava lá não iria perder de assinar pra ganhar meu certificado), pra depois ir aos quase finalmente... Boatezinha básica que teve por lá.
Poucos amigos, só conhecidos... Meio deslocada... Dancei assim mesmo!!!
Terminou cedo a boate. Minha prima me pergunta:

- Vai pra rua com a gente?
- Tenho outra alternativa? - Respondi. -

Não tinha mesmo outra alternativa. Lá vou eu!!
Ahhh... Encontrei um amigo que veio de Salvador pra nos ver. (começou a melhorar!) Foi pra rua com a gente... (Ufa, tinha alguém pra conversar!)
Achei R$ 2,00 no caminho. (não podia ter sido R$ 50,00?)
Uiaaa... a coisa parece estar mudando!!
Barzinho. Cerveja à vontade, ninguém por perto que vendia nevada ou coisa parecida, os bares não serviam caipirinha porque tinha faltado açúcar (em todos os 4 ou 5 por perto!!!).
Pedi Cuba Libre pra mim e pra minha prima.
Ahhh, não podia faltar o vinho!! Até porque aquela Cuba Libre tava horríííível!!!
Tentei beber, juro! Até misturei um pouco de vinho mas deu muito certo não...
Desisti! Fiquei só com o vinho mesmo.
Os meninos não quiseram misturar com cerveja, ficou então quase só pra mim...
As meninas que tinham ido dar uma volta por aí (imagina-se pra q... rs) voltaram e me ajudaram com a 2ª garrafa.
Minha prima foi embora com o namorado e nós ficamos ainda lá.
Bêbada eu? Nãããão, que isso!!!Tava só trocando as pernas e vendo 3 onde tinha 1. (q exagerooooo! só tava meio zonza!)
Meu amigo de Ssa já tinha encontrado tanta gente que já tva longe...
Uma figura que já tinha conversado umas duas vezes, se dispôs a "tomar conta de mim".
Dei muito trabalho não! Ele só teve que me acompanhar até o banheiro e comprar água pra mim pra mim... E depois, claro, me levar pra casa em segurança! (olha, olha a responsabilidade...) Ainda passamos num churrasco e dançamos quadrilha e forró. (Sim sim, eu consegui dançar direitinho!!!)
Depois todos se dividiram pra suas casas e nós dois fomos embora falando bobagens pelo caminho. O papo se estendeu um pouco na frente da casa até um amigo chegar e pentelhar a conversa... (viu q eu não tava bêbada? Consegui conversar algo que prestasse!!)
Dormi o sono dos justos, lindo e perfeito!!
Só no outro dia que não foi muito legal...
Ressaca é uma merda!

Saldo final: Me diverti, fiz amigos e arrumei um "tomador de conta" eficiente (rsrs)
É, acho que foi positivo...
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domingo, 17 de agosto de 2008

11 de julho de 2008

Te quero assim

Meio perto, meio longe

Perto o suficiente pra que eu possa te sentir

Longe o suficiente pra que eu não precise te procurar

Te quero sim

Mesmo quando não quero

Mesmo que eu não deva
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A Pessoa Certa

Pensando bem em tudo o que a gente vê, e vivencia,
E ouve e pensa
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa...
Que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa
Faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça,
Fazer loucuras,
Perder a hora,
Morrer de amor.
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar,
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono,
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe,
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado,
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver
Cada momento
Cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo...
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: Graças à Deus deu tudo certo
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer,
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...
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Construções

Tava pensando numa lendazinha que fala sobre dois homens que construiram suas casas. Um contruiu sobre a areia e o outro sobre uma rocha. O que construiu sobre a areia teve sua casa destruída por uma tempestade, mas a casa do outro era bem alicerçada e não foi derrubada por essa mesma tempestade.
A questão é: Como saber que o solo em que se constroi é propício ou não?
Me faço essa pergunta baseada na históra de um acidente que ocorreu em SP perto da obra de um metrô. Era uma obra grande, claro, e os técnicos que analisaram o terreno disseram que ele era firme o bastante pra aguentar. Tempos depois aconteceu o acidente.
E aí, o terreno não era firme?
Bom... Toda essa enrolação é só pra levantar mais um dos meus inúmeros questionamentos sobre as coisas que me acontecem.
É o seguinte: Tô construindo, e aparentemente o terreno é propício à obra. Já foi feito um alicerce e ele já foi posto á prova...
Aparentemente passou na prova.
As colunas de sustentação parecem estar bem firmes também, faltam levantar as paredes e concluir o restante do serviço...
Até agora aqui no meu projeto, todas as coisas estão contribuindo a favor. Alguns contratempos e dificuldades, claro, mas aparentemente tudo vai bem.
Voltando agora à primeira questão, o que realmente me pergunto é se esse terreno é realmente seguro. Será que essa contrução é pra ir adiante? Será? Será?
Bom... Difícil responder!!
Mas enfim... Como aparentemente tá tudo bem, vamos continuar com as mãos na massa, qualquer alteração no projeto eu corro pra registrar.
(Aparências, aparências, aparências... Grande parte da vida se resume em aparências, grande parte das dores são disfarçadas pelas aparências, grande parte das alegrias são abafadas pelas aparências... É o que temos no momento, e é o instrumento que podemos usar...)
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Sobre pés


Conheci um carinha (nao lembro o nome dele) podólatra. Nunca tinha conhecido antes alguém assim.
Já tinha ouvido falar de pessoas que tem fetiche com pés, mas nunca estive em contato com um exemplo vivo. Até comentei com ele que minha irmã gostava de pés bonitos, mas que não chegava a ser um fetiche.
Então ele me perguntou se eu tinha o pé bonito. Respondi que sim (é claro!), mas que o de minha irmã era mais. O carinha endoidou quando mostrei essa foto dos pés dela. Ri pra valer! O cara é doido por pés mesmo, e ficou todo felizinho quando viu a foto e ainda me pediu.
Feliz é a noiva dele que não precisa se preocupar de ele olhar para outras mulheres na rua porque ele só olha pra baixo, para os pés das outras. rsrsrsrsrsrs...
Cada doido com sua mania!!!


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sábado, 16 de agosto de 2008

Hoje teve Eclipse parcial da Lua


Os eclipses são muito importantes porque indicam o final e o início de ciclos de mudança.
Daí a necessidade de consciência em relação a si mesmo, de analisar o momento em que você se encontra, refletir sobre os papéis vem desempenhando, saber o que precisa ser deixado para trás e agir em prol das diretrizes que precisa perseguir.
Nos eclipses, sejam do Sol ou da Lua, a Terra fica sem “pai” nem “mãe”. Assim, o simbolismo do eclipse está em um chamado à responsabilidade, onde cada um é encarregado de dar conta dos próprios problemas, dos projetos para o futuro e do sentido de sua vida.
Além de ser um fenômeno muito bonito e interessante, os eclipses são uma espécie de convite à meditação e a uma nova perspectiva sobre as coisas. São instantes mágicos, como se o tempo e a natureza estivessem em suspenso e as coisas fora de lugar.
A ordem cósmica se altera. Portanto, a consciência de si, do que está a sua volta e do universo como um todo adquire importância ainda maior.
Então a gente se pergunta: “Para onde estou indo”?







Ahhh... Perguntinha básica essa!!!
É o que me pergunto todos os dias, seguida de muitas outras perguntas...
Quem sou, de onde vim, pra onde vou?
Bem clichê, né?
Bom... Superstições ou não, eu tô precisando mesmo colocar algumas coisas no lugar!!
Sem contar que adoro a lua e não perco esse espetáculo por nada!!!
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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

[ M ]eu

Meu nome : Michele.
Eu quero: Acreditar que exista alguém tão perdido quanto eu, que a gente ainda vai se achar por aí...
Meu lugar : Meu Quarto.
Eu tenho: Dúvidas, metas, medos... muitos!
Meus olhos: Negros.
Eu gostaria de ter: Mais audácia, menos temores, mais loucuras, menos senso crítico, mais certezas, menos perguntas... mais e menos, desse jeito mesmo, equilibrado, conciso.
Meu cabelo : Naturalmente negros, ultimamente ruivos.
Eu gostaria de não ter: Essa teimosia, uma autocrítica tão severa, sonhos tão aparentemente distantes.
Minha bebida : Água.
Eu acho: Que nunca vou me adaptar... rs
Meu Doce : Chocolate.
Eu odeio: Não ter repostas pra tudo, injustiças, oportunismo, hipocrisia.
Minha cor : Lilás.
Eu sinto saudades: De tudo, de alguém! Cheiros, músicas, pessoas, músicas, sensações, músicas, palavras, músicas...
Meu tudo: Deus.
Eu faço: Coisas esperadas, mas nem sempre desejadas..
Minha Palavra: Cumplicidade.
Eu fiz e não faria de novo: Eu fiz, não fiz, faria de novo, faria diferente...
Meu sentimento : Amor.
Eu fazia e deixei de fazer: Doações de mim mesma.
Meu vício : Músicas.
Eu escuto: Muito de poucos: Das delicadezas de Djavan e a vida poetizada de O Teatro Mágico às verdades cruas do Cazuza. Algumas "porcarias" pra aliviar a mente...
Meu Desejo : Tantos...
Eu cheiro: Tudo!! Adoro cheiros.
Meu gesto: Abraço.
Eu imploro: Sempre silenciosamente...
Minha estação : Primavera.
Eu me pergunto: Constantemente "Que faço da minha vida?"
Meu astro: A lua.
Eu arrependo-me: De tanta coerência ilógica na minha vida.
Minha hora: A noite.
Eu amo: Muitas pessoas. Algumas devia amar mais, outras menos, e algumas, simplesmente esquecer.
Meu ídolo: Meu Tio Eládio.
Eu sinto dor: Diariamente. Dor de não ter, de ter, de ter pouco, e muito...
Meu sonho: São altos...
Eu sinto falta: De tanta coisa, sempre. Das minhas certezas, eventualmente. De sintonia, às vezes. De colo, cada dia mais...
Meu filme: Um Amor para Recordar.
Eu sempre: Penso demais e faço pouco.
Meu Signo: Libra.
Eu não fico: Completamente em paz.
Meu Porto: Minha Mãe.
Eu acredito: Em Deus, na força dos recomeços, em coisas que sobrevivem ao tempo e a distância, no amor.
Meu Ritmo: Todos... Na veia.
Eu danço: Tudo. Ritmo na pele, nos olhos, na alma...
Minha música: A Felicidade é Breve, de Adelmo Casé (no momento)
Eu canto: Arrisco. Defeito de fábrica, uma alma musical, melodiosa.
Meu CD: Diante do Trono 3: Águas Purificadoras.
Eu choro: Quase nunca quando é preciso, sempre que é desnecessário.
Meu defeito: Teimosia.
Eu falho: Comigo mesma sempre, quase nunca com os outros...
Minha qualidade: Teimosia.
Eu luto: Até o último dia da minha vida, pra cumprir meu destino seja ele qual for.
Meu temperamento: Fleumático.
Eu escrevo: Pra desabafar, clarear as minhas verdades.
Meu jeito: Simples.
Eu ganho: 23:59' do dia por conta de uma delicadeza de 1'
Minha tristeza: Traição.
Eu perco: Tempo com gente que não merece.
Meu livro: O Pequeno Príncipe.
Eu nunca: Respondo uma pergunta sem fazer pelo menos mais uma.
Meu Autor (a): Clarice Lispector.
Eu estou: Tentando, juro.
Meu lamento: Não ter conhecido meu Avô Isaías.
Eu sou: Uma interrogação ambulante.
Minha felicidade: Minha família.
Eu fico feliz: Quando alguém me segue em meus labirintos e me encontra. Por bobagens: um "oi", uma flor, um sorriso...
Meu Mimo: Uma Girafinha inseparável de pelúcia.
Eu tenho esperança: De que um dia as coisas façam mais sentido pra mim.
Meu Acessório: Celular.
Eu preciso: De reciprocidade.
Minha coleção: Fotos.
Eu deveria: Ser menos covarde.
Minha frase: Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena!!

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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Meu

Fiz esse vídeo há alguns poucos meses...