quarta-feira, 22 de julho de 2009

Domingo, 19/07/2009

Esses dias levei um toco. Na verdade foi mais um desencontro que um toco, visto que de última hora eu mudei o lugar do encontro. O fato é que não encontrei o dito cujo, e apesar de ele não ter tido culpa alguma, morri de raiva.
Na hora não pensei muito, muito menos que a culpa era minha. E que sorte deu ele de não ter me encontrado, porque transtornada depois de tanto ligar e não conseguir falar, toda a carência tepeêmica que até então eu estava sentindo se transformou num acesso de fúria. Xinguei nomes de envergonhar qualquer marmanjo, e se o indivíduo aparecesse na minha frente por certo apanharia.
Tem dia que nem eu me aturo... Mas não há chilique que uma boa noite de sono não cure e umas boas risadas de mim mesma que não resolvam...

Fugas nossas de cada dia...

Hoje eu penso como somos parecidos. Sempre reclamei do seu modo de fuga, da sua esquiva. Talvez por querer mesmo que vc ficasse...
Sempre achei estranho seu jeito de mostrar seus próprios defeitos. As pessoas em sua maioria tentam escondê-los. Você, ao contrário, fazia questão de se dizer imprestável.
Como receptora de tudo isso, eu ficava numa posição de crença ou descrença. (Mentira, eu sempre descria quando você dizia isso).
Hoje como agente, me vejo no mesmo papel, copiando as mesmas palavras, seguindo os mesmos passos. Procurando trazer à tona o pior de mim, meus demonios interiores, até que alguém ponha a mão lá no fundo da minha alma e resgate a menina boa e sonhadora que eu ja fui um dia...
Eu já tentei faze isso com alguém, e quando pensei que estava conseguindo, um buraco negro me envolveu e eu perdi tudo... ou talvez não tenha perdido nada...