quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Satisfação

Estive afastada do meu blog esses dias por falta de um computador. Andei numa maré de azar com o mundo virtual. Quando não era o pc quebrado, era a conexão que não prestava.

Em razão disso o Trilhas e Trilhos ficou super desatualizado. Espero agora, depois de ter resolvido os problemas, estar em dia com meus textos.



A todos que visitam o blog um Muito Obrigada e grande abraço!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Domingo, 19/07/2009

Esses dias levei um toco. Na verdade foi mais um desencontro que um toco, visto que de última hora eu mudei o lugar do encontro. O fato é que não encontrei o dito cujo, e apesar de ele não ter tido culpa alguma, morri de raiva.
Na hora não pensei muito, muito menos que a culpa era minha. E que sorte deu ele de não ter me encontrado, porque transtornada depois de tanto ligar e não conseguir falar, toda a carência tepeêmica que até então eu estava sentindo se transformou num acesso de fúria. Xinguei nomes de envergonhar qualquer marmanjo, e se o indivíduo aparecesse na minha frente por certo apanharia.
Tem dia que nem eu me aturo... Mas não há chilique que uma boa noite de sono não cure e umas boas risadas de mim mesma que não resolvam...

Fugas nossas de cada dia...

Hoje eu penso como somos parecidos. Sempre reclamei do seu modo de fuga, da sua esquiva. Talvez por querer mesmo que vc ficasse...
Sempre achei estranho seu jeito de mostrar seus próprios defeitos. As pessoas em sua maioria tentam escondê-los. Você, ao contrário, fazia questão de se dizer imprestável.
Como receptora de tudo isso, eu ficava numa posição de crença ou descrença. (Mentira, eu sempre descria quando você dizia isso).
Hoje como agente, me vejo no mesmo papel, copiando as mesmas palavras, seguindo os mesmos passos. Procurando trazer à tona o pior de mim, meus demonios interiores, até que alguém ponha a mão lá no fundo da minha alma e resgate a menina boa e sonhadora que eu ja fui um dia...
Eu já tentei faze isso com alguém, e quando pensei que estava conseguindo, um buraco negro me envolveu e eu perdi tudo... ou talvez não tenha perdido nada...

sábado, 20 de junho de 2009

Tratado sobre o tempo


Numa conversa ente amigos, um deles me disse que uma coisa interessante: O tempo não para (by Cazuza).
Na teoria sei disso, mas com base na minha mania de questionar tudo, acredito que na pratica é mais complexo do que podemos imaginar.
O tempo para em alguns aspectos ou não para nunca??
As estações vêm e vão, os anos passam, a cada dia ficamos mais velhos e isso é uma prova que o tempo não para. Mas desejamos parar o tempo quando estamos com quem amamos. Paramos o tempo quando ficamos lá no passado remoendo aquele amor que deveria já ter acabado. Daí a perceber que quem parou foi você já se passou uma era, já se perdeu muito tempo, já se deixou muita coisa passar, inclusive a vida.
Chego então à conclusão que o tempo não para mesmo, e a vida também não, mas ela acaba e antes que acabe devemos vivê-la.
A vida acaba, mas o tempo segue mesmo sem você.
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

"Big girls don't cry" [?]


“Its time to be a big girl now, and big girls don’t cry”
Como assim garotas grandes não choram???
Esse trecho musical já esteve muito em minha cabeça e lábios. Tornou-se um quase “lema”, mas há muito descobri que isso era um engano. Garotas grandes choram sim, eu choro sim. Não consigo às vezes conter essa necessidade quase fisiológica, mas ninguém precisa tomar parte desse deslize, “... it’s personal, myself and I”. Uma música tem que se tornar verdade na boca de quem canta, não importa se não é aquilo que seu coração sente.
Sigo cantando insistente. Sim, isso é pessoal, coisa minha. Não importa quem ou o quanto ame, não importam as noites sozinhas, não importam as lembranças, as lágrimas...

Lágrimas??? Mas que lágrimas???

Pra todos os fins e efeitos é hora de ser uma garota grande, “Be with myself in center...” Entretanto não é assim que acontece porque não quero estar só comigo, preciso de você, porque it’s dark outside, porque “big girls don’t cry”. E você levou meu sorriso quando foi embora...

I hope you know...


P.S. Essa que escreveu não fui eu, foi meu ectoplasma num momento tepeêmico-dark-punk, não levem, por favor, em consideração.
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...




Me perdi de saudades olhando tua foto


Assimilando o fato de não te ter aqui


Sensação de vazio, de assunto mau resolvido


Como se faltasse algo importante


Um momento crucial


Que decidisse me destino


Coisa parecida e tal


Como se houvesse uma esperança


Um modo de voltar no tempo


Reviver os momento bons


Que ficaram na lembrança


Por isso que aqui estou


Divagando em meus pensamentos


Ouvindo nossas músicas


Presentes em cada momento


Pra não me deixar esquecer


De um amor singelo e puro


Que se eu tivesse oportunidade


Faria parte do meu futuro.



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Tu não sabes, nem imagina

Todas as coisas que tenho feito

Qual tem sido minha sina

Não adianta tentar

Sei que não dá pra prever

Pois ainda que eu corra

Sempre me volto à você

Me deixa assim

Me deixa só

Não olhe para trás

Não tenha dó

Em mim mesma me basto

Já acostumei assim

Ma apesar de estar só

Tenho você em mim

Incrustado no peito um tranquilo amor

Bonito

Puro

Escondido no breu

Sei que está ali

E é somente meu
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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Porque escrevo







Escrevo porque trago em mim as marcas visíveis de um sentimento oculto.

Escrevo porque não consigo conter em mim mesma as palavras que dançam na minha cabeça.

Escrevo porque meus pensamentos me perturbam, insones e rebeldes, como crianças hiperativas.

Escrevo para que as chamas da minha própria fogueira não transforme em cinzas meus belos momentos.

Escrevo para não adoecer dentro de minhas próprias feridas.

Escrevo sim, escrevo mal, escrevo de forma tal que nem parecem palavras. Parecem sim, gritos dos fantasmas que sombreiam minha alma.

Escrevo de mim, por mim e somente para mim.

Escrevo por ser assim, essa constante inconstância, louca, ambígua...




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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Poeminha Bobo


Fiz esse poeminha num dos meus momentos de loucura poética, parece aqueles versinhos rimados que alguns adolescentes costumam fazer.
Convenhamos que é ridículo, embora as palavras não caracterizem uma mentira. Caracterizam sim, uma fase passada da minha vida, a fase do amor mais adolescente que experimentei. Platônico e perfeito...


Aí está para a diversão de vocês.
Podem rir, eu mereço!!




De todas as coisas que ja vivi
Com certeza esse amor foi o mais especial
Ninguém pode imaginar o que sofri
Ao perceber que era chegado o final

Todos os planos jogados no chão
As palavras soltas pelo ar
Não imaginava te ouvir dizer um "não"
A todo amor que eu tinha pra te dar

E ainda estou aqui
Me recuperando da minha dor
Não imaginava que iria se cumprir
A profecia do pior tipo de amor

Amor esse que não me deixa
E que dilacera o meu peito
Não consigo mesmo entender
Por que ainda o amo desse jeito!
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Vou bem, obrigada!

Acima, Eliane Stoducto falando por mim...


Esta é a primeira postagem desse ano. Tenho escrito pouco esses tempos, mas do pouco que escrevo nada foi postado. Não sei se pelo marasmo que caí ultimamente ou pela falta de assunto que se abateu sobre mim. Pra falar a verdade os assuntos não faltaram. Aumentaram até, só que ultimamente tenho preferido viver mais e pensar menos e, consequentemente, escrever menos.

O final de 2008 e início de 2009 não foram muito fáceis. Muita coisa aconteceu, muita coisa mudou. Eu mudei!! Não consigo avaliar ainda o grau dessa mudança, tô me conhecendo de novo, conhecendo essa pessoa que surgiu, e pelo jeito mais dura, mais segura, mais cética e até mais inconsequente.
Tem mais coisa aí pra se descobrir. Vamos esperar pra ver...
BeijOs
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