domingo, 15 de agosto de 2010

Retorno

Hoje eu tô sentindo necessidade de escrever, apesar de estar um pouco desmotivada de fazê-lo aqui no blog. Isso sempre acontece quando percebo que não vou dizer nada que faça algum sentido para alguém além de mim. Apesar de às vezes as pessoas não compreenderem o que escrevo, sou consciente de cada fato metaforicamente camuflado por mim.
Não escrevo nada em vão. Sempre jogo palavras soltas, não tão explícitas, mas que de alguma forma resumem o que realmente quero dizer. Engraçado... essa coisa do hermetismo me é característico desde a infância.

O que me acontece é essa mania de jogar minhas confusões interiores em qualquer lugar que possa ser escrito. Minha última façanha foi transcrever um desses meus monólogos durante uma prova. Ao invés de estar falando das crises políticas do Brasil na Ditadura Militar, eram minhas crises que tomavam forma e iam para o papel.
Enfim, acho que esses arroubos de consciência deveriam permanecer lá (na consciência) até que, numa hora oportuna pudessem aflorar, mas como minha máquina pensante é meio desregulada, tive que dar vazão primeiro ao meu eu-lírico e depois ao meu eu-intelecto que, no momento, estavam disassociados.

Uns três ou quatro posts depois, quando estiver pronta/o (o texto e eu), deixarei aqui registrado.

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